Unidade de Hemodiálise funciona em instalações novas no Hospital de Chaves

Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro já realizou investimento superior a 12 milhões de euros nos últimos quatro anos na unidade de Chaves.

Depois de muita polémica e consecutivas acusações na demora das obras, da Unidade de Hemodiálise, por parte dos deputados do PSD, os deputados do Partido Socialista (PS) eleitos pelo círculo de Vila Real, Fátima Correia Pinto, Agostinho Santa e Susana Barroso, visitam esta segunda-feira, 15 de maio, o Hospital de Chaves e juntamente com o Vogal da Administração, Fernando Alves e o autarca Nuno Vaz, mostraram o que foi feito na nova Unidade de Hemodiálise desta unidade hospitalar e outros investimentos em fase de execução, como a Unidade de Cuidados Paliativos, a Unidade de Cuidados Intermédios, bem como o Bloco Operatório.
Segundo o vogal Fernando Alves, “nesta unidade hospitalar, já foram feitas mais obras nos últimos quatro anos que nos anteriores 15 e ao todo foram investidos em Chaves mais de 12 milhões de euros”.
Com capacidade para tratar 90 doentes que necessitem de Hemodiálise, a nova unidade não tem qualquer comparação com as anteriores instalações onde este serviço funcionava. Para além das condições quer para os profissionais, quer para os utentes serem melhores e bem diferenciados, o espaço foi totalmente reequipado com aparelhos modernos e de melhor resposta, que dão mais dignidade e conforto a quem delas necessita para viver.
Fernando Alves explicou que “a demora na conclusão desta obra foi necessidade de um novo concurso, pois um pequeno percalço com o anterior empreiteiro a isso obrigou, mas agora tudo funciona em pleno e vamos dar início à requalificação do espaço onde funcionou até aqui, com outra fase da obra”.
Fátima Correia Pinto, deputada do Partido Socialista eleita pelo círculo de Vila Real, tinha prometido ao Jornal de Chaves uma visita às obras do Hospital, no final do primeiro trimestre de 2023 e fez questão que todas as empreitadas que se desenvolveram nestes últimos anos fossem mostradas pelo Vogal do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro.
“Sabíamos do compromisso da administração do Hospital e também sabíamos do contratempo que estas obras tiveram, mas foi solucionado prontamente e decorreram e continuam a correr a bom ritmo. A primeira fase foi de requalificação de uma zona utilizada para arquivo, onde foram construídos os novos balneários e depois, nessa zona dos antigos balneários, nascer esta nova e espaçosa, Unidade de Hemodiálise, onde verificamos que, para além de aumentar a sua capacidade, dá outro conforto aos doentes que tanto necessitam deste tratamento. A obra não acaba por aqui e vai arrancar a terceira fase onde até agora funcionou esta unidade, onde vai operar uma estrutura de apoio deste serviço. Com esta obra ficamos com capacidade para responder às necessidades do Concelho e não só, pois muitos dos que têm que fazer tratamentos fora da região vão poder realizar o seu tratamento em Chaves.”
A deputada ficou a saber que a unidade de Cuidados Intermédios, que também já está pronta, nesta unidade, está com problemas de contratação de equipa, não porque não existam enfermeiros, mas por falta de autorização da tutela para os contratar. Em representação dos deputados do Partido Socialista, eleitos pelo círculo de Vila Real, Fátima Pinto fez questão de salientar que “tudo faremos para resolver essa situação, junto do Ministério da Saúde, com a maior brevidade possível”.
O autarca Nuno Vaz não escondeu a sua satisfação, relativamente às obras do hospital de Chaves, mas salientou qua ao falar de saúde gosta de o fazer em duas dimensões. “A dimensão coletiva é importante e pretende dar resposta a um conjunto de necessidade, mas saúde, para mim também é a resposta que tem que ser dada antes. Os municípios vão ter que assumir a importância das atividades de promoção da saúde, com atividades para que as pessoas possam estar mais tempo com saúde. Neste contexto hospitalar eu penso que a evolução que aconteceu nos últimos quatro ou cinco anos, foi muito importante e não posso deixar de agradecer ao Dr. Fernando, pois os investimentos foram muitos acima de tudo na requalificação, pois todos sabíamos que esse era o primeiro passo e hoje percebemos, que as obras que aconteceram nos últimos anos fez com que este hospital seja funcional. Continuamos atentos e vamos continuar reivindicativos no que diz respeito a dotá-lo de recursos humanos”, concluiu o autarca.

Paulo Silva Reis
Fotos: Carlos Daniel Morais


16/05/2023

Sociedade