V. P. Aguiar com selo de mérito do Movimento Cuidar dos Cuidadores informais

Autarquia de Vila Pouca de Aguiar consegue, uma vez mais, estar entre as 42 autarquias que receberam o selo de mérito do Movimento Cuidar dos Cuidadores informais.

O Movimento Cuidar dos Cuidadores notificou o Município de Vila Pouca de Aguiar com a distinção do selo de mérito 2023, tendo por base o projeto Aguiar Cuida – Apoio ao Cuidador Informal e, desta forma, está entre as 42 autarquias selecionadas que adotam as melhores práticas e medidas de apoio em benefício dos cuidadores informais. A Rede de Autarquias que Cuidam dos Cuidadores Informais é uma iniciativa do Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais que se destina a distinguir, divulgar e amplificar as melhores práticas nesta área, em Portugal, através da atribuição de selos de mérito.
Foram 54 as propostas apresentadas no âmbito da 2ª edição da Rede de Autarquias que Cuidam dos Cuidadores Informais (RACCI), um projeto do Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, com o apoio institucional da Merck, que tem como missão reconhecer os municípios e as freguesias do território nacional com as melhores práticas e as medidas de apoio em benefício dos cuidadores informais. Das 54, foram reconhecidas 42 candidaturas que, de acordo com os representantes das associações que compõem o Movimento e que as avaliaram, se destacam pelo cumprimento dos critérios definidos e a quem vai ser atribuído um Selo de Mérito.
Para além de Vila Pouca de Aguiar, única autarquia do Distrito de Vila Real, receberam o selo: Albufeira, Almada, Amadora, Amarante, Arruda dos Vinhos, Braga, Câmara de Lobos, Caniço, Cantanhede, Celorico da Beira, Coruche, Cuba, Esposende, Fornos de Algodres, Gondomar, Ílhavo Leiria, Loures, Lousada, Machico, Maia, Marinha Grande, Miranda do Corvo, Moura, Nelas, Oeiras, Oliveira do Bairro, Ovar, Porto, Póvoa de Lanhoso, São Pedro Fins, São Salvador e Santa Maria, Sesimbra, Silves, Sintra, Trancoso, Trofa, Viana Do Castelo, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia e Vila Verde.
De acordo com o inquérito, feito pelo Movimento, as necessidades vão desde a falta de apoio emocional/psicológico (64,6%), apoios relacionados com Estado (59,1%), apoios financeiros (51,8%), até à necessidade de receber formação específica em algum aspecto do processo de cuidar (41,2%).
No ano passado, em 2022, com o apoio de algumas destas entidades locais, promoveram-se ações de formação presenciais para os cuidadores informais e tiveram centenas de cuidadores informais para esclarecimento de dúvidas e partilha de formação.

Paulo Silva Reis
Foto: Carlos Daniel Morais


17/05/2023

Sociedade