Flaviense lança nova edição de livro sobre Lenocínio e Prostituição

Apresentação está agendada para segunda-feira, 24 de abril, às 10h30 na Biblioteca Municipal.

Natural de Chaves, João Ribeiro da Cruz, mestre em criminologia e cabo da GNR em Aveiro vai apresentar na segunda-feira, 24 de abril, a segunda edição do seu livro ''Lenocínio VS Prostituição- Visão dos Magistrados e Polícias'', na Biblioteca Municipal de Chaves. 

A apresentação, que terá a colaboração de 90 alunos do Agrupamento de Escolas Fernão de Magalhães em Chaves, será subordinada à ''Violência no Namoro em contexto Escolar'', dando a conhecer o processo de violência no namoro, nomeadamente a vivência silenciosa das vítimas, o que irá permitir aos profissionais a aquisição de métodos no sentido da sua prevenção, bem como no âmbito da relação com as vítimas e agressores.

O livro do flaviense João Cruz apresenta também uma causa social ao apoiar mulheres vítimas de violência doméstica, exploração sexual e tráfico de seres humanos.

Além do autor da obra, na apresentação estará presente Nuno Vaz, Presidente da Câmara Municipal de Chaves, Alfredo Faustino, Sub-diretor do Agrupamento de Escolas Fernão de Magalhães, Josina Melo, Representante da Associação de Pais, Sandra Morais, Guarda Prisional do Serviço de Policiamento Comunitário da GNR de Chaves, em representação do Comandante da GNR de Chaves, e os professores Susana Santos, Anabela Reis, Judite Monteiro e Sandra Lopes.

O livro intitulado ''Lenocínio Vs. Prostituição – Visão dos Magistrados e Polícias'' pretende desmistificar o crime lenocínio e a prostituição e traçar ainda a realidade social que envolve o ilícito do lenocínio e apresentar as formas que essa criminalidade pode assumir, como e por quem é investigada e quais os casos que conduziram a uma condenação ou à absolvição dos arguidos.

O lenocínio é uma prática criminosa que consiste em explorar, estimular ou facilitar a prostituição sob qualquer forma ou aspeto, havendo ou não mediação direta ou intuito de lucro. Um tema real '’pouco divulgado’’ segundo João Cruz, que se torna ‘’necessário sensibilizar porque, a maioria das pessoas não sabe o que é’’. Já quanto à prostituição o autor do livro reconhece que a mesma existe e que se torna importante “haver controlo sanitário, de forma a proteger os clientes que procuram estes serviços, assim como a necessidade de regulamentar a atividade”.

Sara Esteves


23/04/2023

Cultura